Os caminhos de quem trabalha com música e os caminhos até a Zênitha Música

“Que a inspiração chegue não depende de mim. A única coisa que posso fazer é garantir que ela me encontre trabalhando.” (Pablo Picasso).

Quando escolhemos o nobre ofício de ser músico(a) profissional, é comum questionarmos durante boa parte da carreira o que esperamos da música, até o momento em que reconhecemos que a principal questão é: o que a música espera de mim?

Quando percebemos que somos na verdade, instrumentos a serviço dessa grande arte, iniciamos um fascinante caminho, objetivo e claro, que naturalmente nos levará ao máximo de nossa capacidade, nos tornará um(a) artista em sua maior plenitude.

Quando ampliamos a nossa visão em relação à música que fazemos e a que queremos fazer, podemos alcançar um nível muito melhor de criação, execução e musicalidade. Quando entendemos que a música bem feita é aquela em que todos os envolvidos estão integrados num contexto muito mais amplo do que simplesmente tocar um instrumento, realmente podemos chegar mais próximo de um ideal de sensibilização, através dessa arte tão poderosa. Quando entendemos que uma solução musical nunca é a mesma em situações diferentes, quando conseguimos perceber as sutilezas que contribuem para o resultado final de uma gravação ou de um show, quando conseguimos compreender a importância do equilíbrio entre a técnica e a emoção, podemos realmente aproveitar nossa vocação, nosso conhecimento e nossa sensibilidade. Quando compreendemos que só conseguimos desenvolver nosso potencial como profissionais da música, através de disciplina, responsabilidade, dedicação e seriedade, naturalmente atingimos um ideal de competência. 

Essa busca é constante, dia após dia, noite após noite, ano após ano, palco após palco, estúdio após estúdio…  Uma busca que transcende as crenças e mistificações sobre o que se chama talento.  Um somatório de infinitas horas de estudo, pesquisa, prática, estrada, autocríticas severas, fins de semana, feriados, mais estrada, mergulhos profundos em si mesmo, reflexões intermináveis, dias virando noites e virando dias, mais estudo, mais prática, mais estrada, ufa!!! Até compreendermos que o que se chama talento é só uma das ferramentas e não a determinante. 

Como bem disse Pablo Picasso na frase citada acima, é assim mesmo!  Se não trabalharmos de forma incessante, o que se chama de talento, dom, inspiração etc, pode não nos servir se não estivermos nutridos de ferramentas que só o profissionalismo nos traz.  Somente o talento não leva ninguém a ter competência para atuar num palco profissional.  E neste momento, em que criamos a ZENITHA MÚSICA, queremos propor essa reflexão a todas as pessoas que vierem a conhecer nosso trabalho, sim, trabalho!  A música é nosso trabalho, nosso meio de sobrevivência e, sem falsa modéstia, esse time de artistas apaixonados em que eu tenho a honra de fazer parte, junto com Cacala Carvalho, Felipe Radicetti e Marianna Leporace, conquistou um nível de excelência inquestionável em tudo que produz, através de um longo processo, um caminho enorme de busca de competências, até nos entendermos como dignos dessa profissão. 

Uma canção percorre um caminho longo e criterioso, desde a sua criação(onde a inspiração nos pega trabalhandovaleu, Picasso!! ), a produção, a concepção, a pesquisa de mercado, a escolha de uma linguagem, o arranjo, a escolha de instrumentistas, a gravação, a mixagem, a masterização, até o momento em que está pronta para ser ouvida, desfrutada, sentida por quem mais importa, o público! Nesses “Caminhos da Canção”, que também é o nome do nosso primeiro single, cada uma dessas etapas necessita de alguém competente, profissional, ou seja, muitos trabalhos reunidos e que devem ser justamente remunerados e valorizados!


Embarque nessa viagem musical com a gente, na ZÊNITHA MÚSICA, e desfrute da satisfação de apreciar a nossa arte, valorizando nosso trabalho!!!