Cacala Carvalho

Sou cantora e compositora. Iniciei minha carreira em 1987 no Rio de Janeiro, onde nasci.

Apresentei-me nestes 30 anos de carreira com minhas turmas de música, com o grupo vocal Arranco de Varsóvia (do qual faço parte desde 2001), com o grupo vocal Folia de 3 (que criei em 2005) e com meus projetos solo por toda parte desse brasilzão, e por duas vezes em Lisboa.

Componho bebendo no imaginário das ruas e praias do Rio e de Niterói, cidade onde passei parte da infância onde residi entre 2004 e 2021. Sou fascinada por música e, cantando as minhas impressões, busco me construir como pessoa e cidadã através das minhas composições.   Tenho dois álbuns solo, 5 singles lançados e muitos outros trabalhos em projetos de grupos. 

A minha obra inédita mais recente transpira a experiência feminina, fala do amor vivido e selado nas areias das praias, da paixão por Itacoatiara, do romantismo das viagens de barca pela Baía de Guanabara, do lirismo das paisagens, até mesmo do estresse do trânsito intenso, das tantas idas e vindas pela ponte Rio-Niterói, essa que nos leva e traz de e para lugares internos muito especiais. 

Cresci ouvindo muita MPB, bebi na fonte do rock brasileiro de Zé Rodrix e Rita Lee. Me apaixonei pelo som das guitarras e definitivamente me identifiquei com a psicodelia dos anos 70 no Brasil, quando os Secos e Molhados ganharam minha atenção. Foi neste universo que vi nascer minha Bossa Psicodélica.

Felipe Radicetti

Sou organista e compositor de formação clássica. Mas acabei por enveredar pela criação e produção de trilhas musicais para TV, iniciando na Globograph em 1987. Fui maestro e criador de música para comerciais de TV no Estúdio Nova Onda de 1993 a 2015. Mais tarde, fui para o cinema, o teatro e, finalmente, no cancioneiro popular. Sou mestre em música e educação pela UniRio e publiquei os livros “Escutas e olhares cruzados nos contextos audiovisuais” (2018) e “Trilhas sonoras: o que escutamos no cinema, no teatro e nas mídias audiovisuais”, pela Editora Intersaberes.

Em 2020 lancei nas plataformas digitais o meu mais recente álbum: Lorca, com a participação da Marianna Leporace e do guitarrista Daniel Drummond. Minha trajetória na canção popular brasileira começou quando fui semifinalista do Festival da Música Brasileira da Rede Globo em 2000 com a canção Moleque-Marraio (com Marcelo Biar) e venci a FAMPOP de 2002 (Feira Avareense de Música Popular) com a canção Indiviso (com Cristina Saraiva).

Já estreei quatro obras para orquestra: a cantata O Interrogatório (Orquestra da Cia. Bachiana Brasileira, 2005); a suite para violoncelo e orquestra de cordas (Orquestra sinfônica da Uni-Rio, 2017); a cantata A Revolta dos Posseiros (Orquestra Filarmônica de Valinhos, 2019) e a suite Histórias da Fome no Brasil (Orquestra Ouro Preto, 2019). 

Fui indicado ao Prêmio Shell de Teatro em 2005 pela direção musical do espetáculo Havana Café e em 2014 para Melhor Trilha Sonora por Sacco&Vanzetti  e assinei a direção musical do espetáculo Dez Dias que Abalaram o Mundo, de John Reed, encenado pela Cia. Ensaio Aberto (2017). Em 2015 lancei o CD America, que teve três faixas em parceria com Sergio Ricardo.

O meu primeiro CD, Homens Partidos (2000), contou com a participação de Lô Borges, Geraldo Azevedo, Clara Sandroni e de Claudio Nucci, que também defendeu a canção Moleque-Marraio, classificada para as semifinais do Festival da Música Brasileira da Rede Globo. O CD SuperLisa, em parceria com Clarisse Grova, teve duas edições no Brasil (2003 e 2006) e Japão (2005).

Marianna Leporace

Olá, eu sou Marianna Leporace, cantora, jornalista e produtora. Comecei minha carreira como atriz, fiz faculdade de jornalismo e depois entrei na música onde tenho a oportunidade de aplicar todos esses aprendizados. A estrada já é bem longa e tenho muita história pra contar, tanto na arte quanto na militância em políticas culturais.  Lancei doze CDs, entre projetos solo, em duos ou grupos e aguardo tempos mais amenos para finalizar meu próximo álbum que se chamará “Samba em Família”.

Criei a Zênitha Produções com a Sandra De Paoli, em 2001, inicialmente para cuidar da minha carreira e posteriormente abrimos para cuidar de outros artistas. Foram muitos projetos, editais e muitas conquistas! 

Em setembro de 2018 realizamos a primeira edição do Brazilian Baltic Festival, um festival criado por nós duas e Solange Karlauskis, produtora brasileira, residente em Riga (Letônia), com o intuito de divulgar a música brasileira na região do Báltico. Por causa da pandemia, a próxima edição presencial será em 2023, mas até lá estamos montando várias ações na internet, envolvendo o novo elenco e logo começaremos a divulgar.

Em 2017, consolidei minha parceria com o compositor e produtor musical, Felipe Radicetti, e com o suporte da Zênitha Produções, criamos o projeto “Meu Caro Amigo Chico Buarque”, inicialmente dois concertos em homenagem ao autor, com mais de 40 artistas no palco, na Sala Municipal Baden Powell. Em janeiro de 2018, com este coletivo de artistas, produzimos o clipe “Censura Nunca Mais”, uma campanha contra a censura nas artes, com direção musical e música de Felipe Radicetti e letra de Mauro Aguiar. Com a retomada dos concertos em homenagem ao Chico Buarque em 2019, criamos oficialmente o Coletivo Meu Caro Amigo Chico Buarque, para a realização de projetos diversos. Em 2020, já no período da pandemia, o Coletivo gravou a canção “Meu Caro Amigo” de Francis Hime e Chico Buarque, inteiramente produzida pelo celular. Ainda em 2020, com o Coletivo e como solista, participei do vídeo da campanha pela indicação das Brigadas Médicas de Cuba ao Prêmio Nobel da Paz, cuja autoria da música tema, “Elogio da Brigada Henry Reeve”, é de Felipe Radicetti com letra de Marcelo Biar.

Em 2020, devido à pandemia, retomei meu projeto de entrevistas, “Marianna Leporace Convida”, no formato “live”, onde converso com pessoas da área cultural. O programa acontece todas as sextas-feiras, às 20h, no meu canal do Youtube. Além do meu programa, criei mais dois programas de entrevistas no YouTube: “Música é Direito”, com Felipe Radicetti e a Dra. Vanisa Santiago, onde debatemos com convidados importantes as questões que dizem respeito aos direitos autorais. Este programa é apresentado no canal Música de Propósito, que criei com Felipe Radicetti, para abrigar a produção dos nossos projetos em parceria.

Com Rômulo Gomes apresento mensalmente o programa, “Noites Autorais”, no canal da Zênitha, onde conversamos com compositores e também apresentamos nossas canções. Este programa vai ao ar sempre no primeiro sábado de cada mês.

No Instagram, há mais de um ano, apresento uma live aos domingos em parceria com o cantor e compositor João Pinheiro, onde cantamos, contamos histórias, trazemos convidados e conversamos com o nosso público.

Gravei ao longo da pandemia, diversos vídeos de música brasileira que estão postados em meu canal e aqui destaco o vídeo da música “Água, Mãe Água” de João Bosco, que recebeu o Prêmio Funarte – RespirArte e foi lançado em dezembro de 2020.  

Para quem quiser me dar a alegria de seguir o meu canal: https://www.youtube.com/mariannaleporace